sexta-feira, 2 de março de 2012

Bacterioplânctons

Bacterioplânctons


Os bacterioplânctons  são organismos marinhos que servem de alimentos para os zooplânctons. As bactérias auxiliam na decomposição da matéria orgânica, já plânctons são organismos que vivem flutuando nas águas, portanto, bacterioplânctons são bactérias flutuantes. Durante três séculos predominou a visão clássica de que os microrganismos atuam no meio ambiente apenas como decompositores, sendo que nessa teia trófica o fluxo da matéria é unidirecional e a matéria só retorna ao compartimento biológico na forma inorgânica, após a passagem pela decomposição bacteriana.
A partir do século XX, diversas idéias que reavaliaram a função dos microrganismos na natureza começaram a surgir. No ano de 1974, Pomeroy foi o primeiro a reconhecer os microrganismos como os principais consumidores de energia nos oceanos. Já em 1980, Porter e Feig indicaram que as bactérias e algas cianofícias  poderiam ser os principais contribuintes para os processos heterotróficos (não possuem a capacidade de produzir seu próprio alimento) e autotróficos (possuam a capacidade de produzir seu próprio alimento), respectivamente, em sistemas planctônicos.
Em 1983, um pesquisador sintetizou essa nova visão em um modelo conhecido como Microbial Loop ou Alça Microbiana, que baseia-se no fato das bactérias, uma vez que transformam a matéria orgânica em biomassa bacteriana, podem ser predadas pelo nano e microplânctons e estes por microrganismos maiores. Esta é a etapa que transporta matéria de volta a teia trófica, sem que passe pelo estado inorgânico obrigatório para ser consumido pelo fitoplâncton e deste modo entrar na teia trófica clássica. Já em 1988, outros pesquisadores demonstraram a inserção do Microbial Loop no restante da teia trófica, com enfoque principal nas transferências de carbono entre compartimentos biológicos.
Com base nas afirmações desses pesquisadores, o principal impacto dos microrganismos aquáticos se dá sobre os ciclos de nutrientes e do carbono, sendo responsável pela maior parte da respiração aeróbica, toda a respiração anaeróbica e uma grande proporção de regeneração de nutrientes. Deste modo, o fluxo de energia dos ecossistemas aquáticos passa em grande extensão pela utilização de matéria orgânica dissolvida pelas bactérias heterotróficas.

Séston

Séston

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Em biologia marinha, limnologia e oceanografia, chama-se séston ao conjunto das partículas, orgânicas ou não, que se encontram dispersas na coluna de água e que, para além de poderem constituir alimento para alguns organismos, têm um papel importante na difusão da luz na água e, portanto, na produção primária. O séston é subdividido em duas categorias: bioseston e abioseston (ou tripton). O bioseston inculi os plânctons em geral (fitoplânctons, zooplânctons, bacterioplânctons e outros), o nécton (organismos com automobilidade) e o plêuston (organismos que vivem na superfície da água - interface ar-água). Já o abioseston compreende os detritos orgânicos e/ou inorgânicos particulados suspensos na coluna de água.

Nécton

Nécton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em biologia marinha e limnologia chama-se nécton ao conjunto dos animais aquáticos que se movem livremente na coluna de água, com o auxílio dos seus órgãos de locomoção: as barbatanas ou outros apêndices.
Fazem parte deste grupo os peixes, a maioria dos crustáceos, os mamíferos marinhos e outros - pelo menos quando adultos, uma vez que as suas larvas podem ser planctónicas.[1]
Os organismos nectónicos podem ser:
  • pelágicos, quando passam a maior parte do tempo - pelo menos durante uma fase do seu ciclo de vida - na coluna de água, sem terem um contacto permanente com o substrato; ou
  • demersais, quando passam a maior parte do tempo - pelo menos durante uma fase do seu ciclo de vida - em contacto permanente com o substrato.
Do ponto de vista da alimentação, os organismos nectónicos podem ser herbívoros, carnívoros (normalmente predadores), comensais de outros organismos ou detritívoros.
Do ponto de vista da reprodução, os organismos nectónicos podem apresentar qualquer tipo de estratégia reprodutiva, desde a monoicia, podem ser ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos, apresentar ovos e larvas planctónicas ou bentónicas, ou mesmo nidação e cuidados parentais.

Bentos

Bentos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Animais típicos do bentos
Em biologia marinha, limnologia e oceanografia, chama-se bentos ou bênton aos organismos que vivem no substrato, fixos ou não, em contraposição com os pelágicos, que vivem livremente na coluna de água. Os bêntons ou organismos bentônicos são aqueles animais que vivem associados ao sedimento, quer marinho, quer das águas interiores, como por exemplo os corais[1].
O bentos subdivide-se em:
A palavra "bentos" e as palavras compostas desta não têm plural.

Plâncton

Plâncton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Fotomontagem com organismos pertencentes ao plâncton
Em biologia marinha e limnologia chama-se plâncton (da palavra grega planktos, que significa errante) ao conjunto dos organismos que têm pouco poder de locomoção e vivem livremente na coluna de água (pelágicos), sendo muitas vezes arrastados pelas correntes oceânicas.[1]
O plâncton encontra-se na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, uma vez que serve de alimentação a organismos maiores.

Resumo histórico

No final do século XIV, o biólogo alemão Johannes Müller, em uma expedição oceânica, resolveu passar uma rede fina de seda pela superfície do mar, para capturar as substâncias em suspensão. Ele encontrou uma comunidade totalmente desconhecida, composta de inúmeros organismos vegetais e animais. Entretanto, quem primeiramente empregou o termo plâncton foi o biólogo também alemão Viktor Hensen, em 1887. Ele definiu esses organismos como todas as partículas orgânicas "que flutuam livres e involutariamente pelos corpos d'água, independentes da costa e do fundo".[2]

Classificação do plâncton

O plâncton é geralmente subdividido em:[2]

Zooplâncton

O Zooplâncton pode ser dividido em dois principais grupos:[2]
  1. Holoplâncton - Que é composto por aqueles animais que passam toda a sua vida no plâncton; no plâncton marinho os principais componentes do Holoplâncton são os Copépodos (ver ilustração semelhante a um camarão) que podem ter os mais variados hábitos alimentares, desde herbívoros até carnívoros ou detritívoros; os Quetognatos que são organismos exclusivamente plânctonicos; as Apendicularias; os Moluscos Escafópodos entre outros menos importantes.
  2. Meroplâncton - É o plâncton composto por animais que passam apenas uma fase (geralmente a larval) de sua vida ao sabor das correntes. As larvas podem vir a fazer parte do Nécton (no caso das larvas de peixes) ou do Bentos (como a maioria das larvas meroplanctônicas). Os principais componentes de larvas meroplânctonicas que irão para o Bentos são: As larvas de Cirripedia (grupo mais abundante do zôoplancton marinho depois dos copépodos), as larvas de Polychaeta (também existem as Polychaetas Holoplânctonicas), as larvas de Moluscos, sendo muito comuns as de Bivalves e muito raras as larvas de Octópodos e de Sépia, as larvas de Decapodas (principalmente camarões e caranguejos) as larvas de Equinodermos, sendo as mais comuns as de Ouriços, seguidas pelas de Estrelas-do-mar, as larvas de Briozoários (Bryozoa) e ocasionais larvas de Anêmonas.

Fitoplâncton

O Fitoplâncton é presente nas massas d'água oceânicas de forma esparsa, em muito menor concentração do que na água perto da costa. O motivo é basicamente a menor quantidade de nutrientes presente nas águas oceânicas, as águas costeiras são muito mais ricas em nutrientes pois o fluxo de nutrientes vindo dos rios enriquece em nitratos, fosfatos e outros sais minerais que ausentes limitam o desenvolvimento da biomassa vegetal fitoplânctonica.
O Fitoplâncton ocorre desde a superfície até à camada de compensação, nas águas oceânicas limpidas esta pode chegar a mais de 80 metros de profundidade. A camada de compensação é aquela em que o vegetal consegue fazer fotossíntese somente o suficiente para se manter vivo, para a manutenção de seus processos metabólicos. A partir desta camada o vegetal consome mais energia do que produz e acaba morrendo por inanição.
A produção fitoplanctônica é responsável pela alimentação e sustento de todas as comunidades oceânicas, bem como pela produção da maioria do oxigênio da atmosfera. Pode dizer-se que é a base da teia alimentar aquática.
Ecologia do Plâncton Marinho
De acordo com a proximidade de costões rochosos ou de substratos há uma maior composição de meroplâncton, sendo o plâncton oceânico composto basicamente pelo holoplâncton, exceto pelas larvas de peixes que são comuns em alto mar. Por não haver substrato aonde possa se fixar o zôoplancton meroplânctonico do bentos não é representado nas regiões oceânicas, sendo exclusivamente encontrado perto do continente ou de ilhas oceânicas.

Fitoplâncton - microalgas

Fitoplâncton - microalgas

O fitoplâncton marinho é constituído por organismos livre-natantes, solitários ou coloniais autotróficos e fotossintetizantes. São importantes constituintes para nossa respiração (oxigênio) e base da cadeia alimentar de ambientes aquáticos, tais como microcrustáceos, camarão, ostra e todos os filtradores. Entretanto, em situações específicas como no caso de uma floração nociva (= maré vermelha), as microalgas podem ter efeitos deletérios que afetam atividades como navegação, pesca, maricultura, recreação, qualidade de águas e saúde pública, assim como a própria biota aquática. O crescente aumento na incidência e duração de florações nocivas, em escala global, leva à necessidade de estudos que permitam compreender suas causas, prever suas ocorrências e mitigar seus efeitos, especialmente importante em áreas de potencial para a maricultura e para o turismo. De fato, a lista de espécies potencialmente nocivas encontradas no nosso litoral inclui várias diatomáceas e dinoflagelados que até o presente não foram registradas em floração. Sem um programa que possibilite o estudo sistemático destes organismos, é difícil acompanhar a evolução de uma floração. Além disso, há inúmeros eventos de florações, especialmente no período do verão, foram divulgados pela mídia, a saber, um exemplo em 1996, em Caruaru (PE), durante a realização da hemodiálise. Neste caso, houve a liberação de toxinas (neurotoxina e hepatotoxina) de algas cianobactérias de água doce.


Ação do Homem no ambiente aquático

 Ação do Homem no ambiente aquático
Em todos os ambientes aquáticos (mares, rios, lagos, etc.) vivem vários tipos de organismos que dependem uns dos outros, e também das condições do ambiente como luz, temperatura e nutrientes. Em ambientes naturais, estes organismos vivem em equilíbrio. No entanto, a ação do homem pode afetar estes ambientes, desequilibrando-os com o despejo de esgotos, substâncias tóxicas, petróleo, detergentes etc.
OS MICRORGANISMOS E A BIORREMEDIAÇÃO
A biorremediação se refere ao uso dos microrganismos para desintoxicar e degradar os poluentes no ambiente. O derramamento de petróleo, por exemplo, é um desastre ecológico dramático. Assim, estudos vêm sendo desenvolvidos com as bactérias para que as mesmas possam degradar diferentes tipos de produtos fabricados e introduzidos no ambiente pelo ser humano.
OS MICRORGANISMOS E A EUTROFIZAÇÃO
A eutrofização refere-se ao acúmulo de nutrientes na água. Este processo causa o desequilíbrio ecológico, e mata numerosos organismos através de uma seqüência de acontecimentos. Esta seqüência é: proliferação e morte das algas, proliferação das bactérias aeróbias, queda na taxa de oxigênio da água, morte dos organismos aeróbios, decomposição anaeróbia e produção de gases tóxicos. Veja como isso acontece:
A matéria orgânica dos esgotos (como papéis, fezes, restos de comida) despejada na água alimenta as bactérias decompositoras aeróbias. Quanto maior for a quantidade de matéria orgânica, maior será a quantidade dos organismos decompositores e, portanto, maior a quantidade de oxigênio consumido. Veja só como as bactérias aeróbias fazem isso:
Matéria orgânica + oxigênio --> CO2 (gás carbônico) + H2O (água)
Para usar a matéria orgânica, as bactérias precisam de oxigênio; em seguida, elas liberam no meio compostos inorgânicos simples, que são o gás carbônico e a água.
Quando o oxigênio desaparece da água, morrem todos os seres vivos que dependem dele, inclusive as bactérias aeróbias. Quando isto acontece, restam apenas aquelas que não precisam do oxigênio para sobreviver: as bactérias anaeróbias. Elas consomem a matéria orgânica da seguinte maneira:
Matéria orgânica (sem oxigênio) --> subprodutos orgânicos (Ex: ácido acético)
Assim, seja qual for o metabolismo - aeróbio ou anaeróbio - das bactérias e também dos fungos, o processo de degradação da matéria orgânica contribui para a reciclagem da matéria na natureza.



Na última edição da revista Science, foi publicado um trabalho que re-estimou a liberação de metano dos ambientes aquáticos continentais (lagoas, lagos, rios e áreas alagadas). É bem estabelecido na literatura que os ambientes terrestres funcionam como sumidouros de gases estufa, isto é, eles absorvem esses gases da atmosfera. Entretanto, os ambientes aquáticos continentais funcionam como interseção entre a atmosfera e o ambiente terrestre, visto que matéria orgânica produzida no ambiente terrestre, na maioria das vezes, encontra um ambiente aquático onde é decomposta. Esta decomposição emite gases e, dependendo das condições, gases com potencial estufa maior que o CO2 (por exemplo, metano e óxido nitroso).
P3240186.JPGUma das lagoas avaliadas pelo trabalho
Modelos levam em conta o quanto o ambiente terrestre pode absorver de gases estufa da atmosfera, mas não estavam dando o peso certo para a contribuição dos ambientes aquáticos continentais no balanço de emissões. Este estudo mediu a emissão de metano em mais de 500 ambientes deste tipo pelo mundo, além de fazer medidas mais completa. Fato este não realizado antes devido a dificuldade de medir fluxos de metano diários em ambientes com características peculiares que dificultam o trabalho.
Com isso, os pesquisadores concluíram que as emissões de metano dos ambientes aquáticos podem chegar a 0,65 Pg C (CO2 equivalentes) por ano (a unidade Pg é 1015g, lembrando que 106g é 1 tonelada). Contabilizando esse fluxo de metano em modelos recentes, a contribuição de sequestro de carbono por ambiente terrestre pode ser 25% menor. Isto é, essa emissão representa tem a capacidade de contrabalancear 25% do que as florestas sequestram por ano.
Pro fim, parte desse trabalho foi realizado pela equipe do laboratório onde fiz meu mestrado. E tive contato com alguns dos autores. O que sempre foi muito bom. O primeiro autor é um sueco muito legal, sempre responde suas perguntas, por mais idiotas que elas possam ser. 
Referência:

Papel dos microrganismos no ambiente aquático

 Papel dos microrganismos no ambiente aquático
Os microrganismos apresentam papel fundamental como agentes do processo de DECOMPOSIÇÃO nos ambientes aquáticos. As transformações da matéria orgânica que ocorrem através do metabolismo microbiano são fundamentais para a dinâmica dos ciclos de nutrientes e para o fluxo de energia dos ecossistemas aquáticos. O estágio inicial do processo de decomposição da matéria orgânica envolve a ação enzimática. Neste processo, as enzimas liberadas pelos microrganismos (bactérias e fungos) quebram as moléculas maiores em moléculas cada vez menores. Este processo pode ser realizado tanto na presença quanto na ausência de oxigênio. Os microrganismos, além de decompor a matéria orgânica, servem de alimento para outros seres vivos, sendo importantes também na rede alimentar na natureza. Rede ou cadeia alimentar pode ser definida como uma série de organismos em que cada um é alimento para o organismo seguinte. Um exemplo no ambiente aquático é: o fitoplâncton serve de alimento para o zooplâncton, que por sua vez são comidos por pequenos peixes, os quais servem de alimento para peixes maiores e assim por diante.

Poluição- AMbientes Aquaticos

            Poluição-Ambientes Aquaticos




A água é um dos factores mais importantes para a vida Humana, se não o mais importante, para a sua sobrevivência. Sendo a água tão importante para o homem, era de esperar que os oceanos e os mares fossem alvo de uma atenção e protecção constante, para a sua preservação e manutenção de pureza e vitalidade.
Este é de facto o raciocínio mais lógico que se pode ter, mas, é totalmente o oposto ao que acontece. Na realidade os oceanos são alvo de toda a espécie de agressão, que põem em causa a sobrevivência de todos os seres vivos, quer seja de uma forma directa ou indirecta.
As principais formas de poluição dos oceanos enquadram-se dentro de dois grandes grupos: a poluição química e a poluição orgânica.
Dentro da poluição química destacam-se os derrames de crude, os resíduos nucleares, a extracção de recursos do subsolo, as descargas de produtos tóxicos industriais, a contaminação das águas através do uso excessivo de fertilizantes e pesticidas e ainda uma infinidade de outras formas menos abundantes, mas não menos perigosas.
Por outro lado a poluição orgânica dos oceanos faz-se sentir essencialmente pelos esgotos fluviais, escoamento das águas urbanas e destruição de bactérias que decompõem os detritos orgânicos.
Com um panorama tão negro a nível mundial poder-se-á pensar que o homem nunca teve em conta a questão ambiental e que sempre colocou a sua ambição desmedida acima da sua sobrevivência e da sobrevivência das gerações futuras. Mas nem sempre foi assim. Não é por acaso que o despertar da poluição em grande escala teve início durante o processo de industrialização e explosão demográfica que deu origem aos grandes aglomerados urbanos (cidades), que provocam imensa poluição. Por conseguinte, o aumento dos níveis de poluição mundial teve como consequência a degradação do planeta que habitamos e das suas infra-estruturas.
Tendo o planeta em geral e os oceanos, em particular, (porque é este o destino final de todos os detritos) atingido os limites suportáveis de poluição, têm sido feitas inúmeras campanhas de sensibilização e tomadas medidas internacionais para proteger os oceanos e toda a sua riqueza.
Todas estas medidas são indispensáveis, mas não são ainda suficientes para que os oceanos recuperem das agressões sofridas ao longo das últimas décadas.
E para recuperar destas agressões é necessário cessar todo o tipo de poluição, de que os oceanos são alvo, para que a natureza se encarregue de fazer aquilo que tão bem faz e que é transformar e incorporar no seu ciclo todos os produtos até agora despejados no seu seio. Mas todo este processo é demorado e muito lento, pelo que é necessário uma ajuda da mão humana.
E porque não colocar toda a capacidade humana e todos os seus avanços tecnológicos até agora conseguidos ao serviço do ambiente e ajudar a mãe natureza a sarar as suas feridas. É uma causa que merece um total apoio, não só financeiro mas também comunitário.
É preciso tomar consciência que uma recuperação dos oceanos, não pode significar um regresso à estaca zero, poluindo e despejando tudo o que nos é prescindível nos oceanos.
Gostaria ainda de salientar que a sobrevivência da espécie humana e de inúmeras espécies vivas a médio e longo prazo, passa por uma política de racionalização e protecção dos recursos ambientais.
Os oceanos e os mares, representando 97% da água da Terra, tem um papel fundamental no ciclo hidrológico, actuam como reguladores da temperatura do globo e são uma fonte muito diversificada de recursos (piscícolas, minerais e energéticos). Mas estes recursos estão em risco e a principal razão é o facto de o Homem tratar os oceanos como um imenso esgoto, capaz de absorver indefinidamente toda a espécie de resíduos e utilizar os recursos marinhos como estes fossem inesgotáveis.
Recursos dos Oceanos
Combustíveis fósseis
 Aproximadamente 20% do abastecimento mundial de petróleo provém do leito oceânico. As reservas estão a diminuir e podem esgotar-se completamente dentro de 50 anos. Para dar resposta à procura ininterrupta terão, sem dúvida, de ser exploradas as reservas das águas mais profundas.
Nódulos de Manganês
No leito oceânico encontram-se biliões de toneladas de nódulos de manganês - pequenas protuberâncias em forma de batata, ricas em metais valiosos. Esses nódulos foram descobertos na década de 1870 mas só em 1950 os cientistas se interessaram em proceder à sua extracção com fins comerciais.
Extracção de Sal
Cerca de 6 milhões de toneladas de sal são extraídas do mar todos os anos. Em países quentes, tais como os da Ásia, todos os que rodeiam o Mediterrâneo, e também em Portugal, a água do mar é canalizada para recipientes pouco profundos junto à costa. O calor do Sol evapora a água e deixa o sal depositado no fundo.
Energia Solar
A energia solar é armazenada na atmosfera terrestre e nos oceanos. Alimenta ventos, ondas e correntes, potenciais fontes de energia renovável e não poluente. Cerca de 3/4 da energia solar que chega à Terra é absorvida pelos oceanos.
Biológicos
Incluem os bancos de pesca naturais e a cultura em cativeiro de espécies marítimas, tais como o robalo, a dourada ou o salmão. Os cientistas procuram descobrir novas fontes alimentares que possam ser exploradas no futuro, tais como as algas marinhas, o krill e os peixes de grande profundidade.
O Homem explora já muitos dos recursos existentes nos oceanos. Alguns destes recursos são renováveis, isto é, podem ser substituídos, enquanto outros são finitos, como os combustíveis fosseis.
O peixe, por exemplo, tem sido uma importante fonte de alimento durante milhares de anos.
Mas só continuaremos a dispor de peixe em quantidade suficiente no futuro se as reservas forem adequadamente geridas e se proibir a sua captura excessiva.
Para salvaguarda da utilização futura dos oceanos, temos de salvaguardar o futuro dos próprios oceanos. O futuro depende da nossa capacidade de mantermos os oceanos limpos e de boa saúde.

Ecossistema aquatico-Amazonia

             Ecossistema aquatico-Amazônia


A área de drenagem do Rio Amazonas, somada a do Rio Tocantins, totaliza mais de 6,8 milhões de Km², caracterizando-se como a maior do mundo. Para se ter idéia da sua dimensão, ela corresponde a cerca de 1/3 da área total da América do Sul. A descarga amazônica representa 20% de toda a água doce que alimenta os oceanos do planeta por todos os rios.
A dimensão da Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas e a sua grande heterogeneidade ambiental são razões de fundamental importância para a manutenção de sua alta diversidade. O número de espécies de peixes encontradas na Bacia do Rio Amazonas, segundo estimativa de Roberts (1972) supera 1.300, quantidade superior à encontrada nas demais bacias do mundo.
Ambientes como as corredeiras e os pequenos igarapés dos Escudos Cristalinos das Guianas ou do Brasil; o canal principal dos rios e os diferentes tipos de áreas alagadas pelas cheias dos rios; florestas e savanas periodicamente alagadas pela chuva; e, áreas costeiras alagadas pelas marés, abrigam não somente espécies endêmicas, mas também sustentam grande biomassa de peixes, exploradas pela pesca artesanal ou de subsistência.
Não há informações seguras sobre ameaças, desaparecimento ou extinção de espécies de peixes na Amazônia Brasileira. Porém é constatado a diminuição, ou mesmo o desaparecimento local de algumas espécies, devido à pesca intensa ou a alguma alteração ambiental, como desmatamento da floresta marginal, mineração no canal do rio ou represamento.
O quadro, a seguir, apresenta as biotas aquáticas e seus correspondentes níveis de importância para a conservação da Biodiversidade Aquática da Floresta Amazônica. Observa-se que a indicação de extrema ou a de muito alta importância biológica baseou-se na ocorrência de fenômenos biológicos especiais, tais como: a presença de peixes anuais e/ou cavernículas; e, a elevada diversidade filética e de endemismo.
Identificam-se como ações prioritárias para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica do sistema aquático da Amazônia Brasileira a realização de estudos sobre a taxonomia, biogeografia, biologia e ecologia das espécies endêmicas a determinadas regiões e das espécies migradoras, e a identificação de ações para proteger e manejar os seguintes ambientes: áreas alagadas da Planície Amazônica (várzeas e igapós); áreas alagadas, corredeiras e cabeceiras do Escudo das Guianas (rio Negro, Trombetas, Jarí, Araguari e outros); áreas alagadas, corredeiras e cabeceiras do Escudo do Brasil (rio Tocantins, Xingu, Tapajós e afluentes do rio Madeira); e, encostas dos Andes (rio Amazonas, Madeira, Purus, Juruá e Japurá).

Ambientes











DEFINIÇAO DE AMBIENTES AQUATICOS

Ecossistema aquático

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Ecossistemas aquáticos abrangem os ecossistemas aquáticos continentais, como rios, lagos, lagoas e geleiras; assim como os recursos hídricos subterrâneos que são os lençóis freáticos e reservatórios subterrâneos, como por exemplo o Aquífero Guarani, existente na América do Sul; e também os ecossistemas marítimos e costeiros, como manguezais e restingas, nas áreas costeiras de mares e oceanos.
Segundo a Agência Nacional de Águas do Brasil (ANA), os ecossistemas aquáticos são analisados de acordo com o bioma ao qual pertencem, como a floresta amazônica, a caatinga, o cerrado e o pantanal, a mata atlântica e os campos sulinos, e a zona costeira e marinha. Significa todos os ecossistemas aquáticos, que tem um corpo de biótopo de água, tais como: mares, oceanos, rios, lagos, pântanos e assim por diante. Os dois mais importantes são: os ecossistemas marinhos e de água doce dulce.1
A quantidade, as variações e regularidade das águas do rio são de grande importância para as plantas, animais e pessoas que vivem ao longo de seu curso. A fauna dos rios é de anfíbios, peixes e uma variedade de invertebrados aquáticos.
Rios e suas planícies de inundação sustentar ecossistemas diversos e valiosos, não só pela qualidade da água doce para suporte de vida, mas também para as muitas plantas e insetos que mantém e que formam a base das cadeias alimentares. No leito dos rios, os peixes alimentam de plantas e insetos são comidos por aves, anfíbios, répteis e mamíferos.
A água fresca do rio tem uma grande variedade de composição. Como a composição química depende, em primeiro lugar, o que a água pode dissolver o solo, executando, é o solo que determina a composição química da água.
Se o solo é pobre em sais solúveis e minerais, mas a água é baixa em sais e minerais. E, inversamente, se o solo é rico em materiais químicos solúveis, boa parte de sua riqueza vai tornar a água com que ele irá conter minerais, muitos mais.
Que é crucial para os tipos de vida vegetal e animal não pode ser desenvolvido.
As principais adaptações de plantas e animais estão diretamente relacionados às características físicas da água, que estão em permanente contato com organismos vivos no ambiente aquático.
Ecossistemas lênticos, lóticos, as zonas húmidas. A partir da "água movimento", lembra-se uma divisão dos ecossistemas de água doce:
Ecossistema pantanal: áreas onde o solo está saturado com água ou inundadas parte do ano. Este é o lugar onde ela é chamada de água salobra como para a exploração e gestão das águas interiores.
Ecossistema lêntico: a água é parada ou de baixo fluxo, tais como lagos, lagoas, pântanos e reservatórios.
Lóticos ecossistema (Latin lótus, particípio de pia, para lavar) sistema de água em rios, córregos e nascentes. Há também zonas costeiras, bentónicos e pelágicos.
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