Bacterioplânctons
Os bacterioplânctons
Em 1983, um pesquisador sintetizou essa nova visão em um modelo conhecido como Microbial Loop ou Alça Microbiana, que baseia-se no fato das bactérias, uma vez que transformam a matéria orgânica em biomassa bacteriana, podem ser predadas pelo nano e microplânctons e estes por microrganismos maiores. Esta é a etapa que transporta matéria de volta a teia trófica, sem que passe pelo estado inorgânico obrigatório para ser consumido pelo fitoplâncton e deste modo entrar na teia trófica clássica. Já em 1988, outros pesquisadores demonstraram a inserção do Microbial Loop no restante da teia trófica, com enfoque principal nas transferências de carbono entre compartimentos biológicos.
Com base nas afirmações desses pesquisadores, o principal impacto dos microrganismos aquáticos se dá sobre os ciclos de nutrientes e do carbono, sendo responsável pela maior parte da respiração aeróbica, toda a respiração anaeróbica e uma grande proporção de regeneração de nutrientes. Deste modo, o fluxo de energia dos ecossistemas aquáticos passa em grande extensão pela utilização de matéria orgânica dissolvida pelas bactérias heterotróficas.
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